domingo, 13 de maio de 2012

Os 95 anos das aparições de Fátima foram comemorados por multidões 

Centenas de milhares de peregrinos reuniram-se no Santuário de Fátima hoje para a celebração do 95.º aniversário da primeira aparição da Virgem Maria na Cova da Iria, que tem como tema «Eis a serva do Senhor», segundo a Ecclesia, agência de notícias da Igreja Católica em Portugal.

Fátima, hoje. Foto de Francisco Leong/AFD
Cercas de 31 toneladas de velas foram queimadas no tocheiro, junto à Capelina das Aparições até às 00h00. Das 31 toneladas, oito foram derretidas entre as 8h e as 13h, onze derreteram entre as 13h e as 21h. 


Tocheiro do Santuário de Fátima 

A afluência ao Santuário de Fátima é uma das maiores de sempre. Segundo Cristiano Saraiva, administrador da instituição, o grande número de peregrinos à Cova da Iria justifica-se pelo facto de as cerimónias decorrerem num fim-de-semana e haver boas condições climáticas.

A Peregrinação Internacional de Maio de 2012 foi presidida pelo cardeal italiano D. Gianfranco Ravasi, presidente do Pontifício Conselho para a Cultura. À sua chegada disse que «Fátima deve ser considerado não só um lugar de fé mas também de cultura».

Há 95 anos, 13 de Maio de 1917, Lúcia de Jesus, 10 anos, Francisco e Jacinta Marto, 9 e 7 anos, respectivamente, apascentavam um rebanho na Cova de Iria. Depois de rezarem o terço, por volta do meio-dia, viram uma luz brilhante. Recompostos do susto, viram uma «Senhora mais brilhante que o sol» em cima de uma azinheira onde é actualmente a Capela das Aparições.

Santuário de Fátima num dia de pouca afluência

Depois desta aparição, os pastorinhos, como são conhecidos, voltaram ao mesmo sítio durante cinco meses consecutivos, dia 13, à mesma hora. No dia 19 de Agosto de 1917, deu-se o «milagre do Sol», no qual as crianças, levadas pela mão do Administrador do Concelho,  chamaram a Virgem Maria. Centenas de pessoas dizem ter visto uma espécie de Sol a descer, daí a designação dada ao milagre.

Hoje, 95 anos depois, o Santuário de Fátima é um dos maiores locais de oração do mundo e tem uma afluência que permite, além do encontro de peregrinos durante todo o ano, o mantimento de um comércio através de lojas e barracas de venda de recordações, especialmente, terços, velas e figuras de santos.



Diogo da Cunha

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